O que era nada, se torna presença constante, ligações
matinais, recados na tela do seu computador.
Vai tomando forma.
Encantados estamos, como não temos nada, se já tivemos?
E eu sei da tua voz todos os dias. E das tuas procuras,
pelos corredores, corpo a corpo até chegar ao meu?
Forte é e sempre será. Desses afetos que não planejamos. Não
escolhemos.
Chegam por invasões, rendições, razões vencidas.
Depois de você o que não era nada virou primeiro encontro,
dias dos namorados, aniversário de namoro.
Mas eu sei e você sabe, não movemos nossos nós com data
alguma. Existe esse tempo nosso, que poucos entendem. Essas fotografias de
memórias. Essas músicas de alma, que
publicamente, perdem o sentido.
O que era anonimato,
anônimo, tornou–se laço forte.
Destes, que não desatam.
Que lindo! *.*
ResponderExcluir