Esse é o problema: não gosto de esperas. Não sei lidar com elas. Sou até um tanto mal educada quando batem à minha porta: não ofereço café, ocupo os sofás e fecho as janelas. Não são coloridas. Amanhecem em preto e branco. Não dão vida e não reluzem. Desbotam olhares azuis. Corroem. Corrompem.
(Esperas.
Esperas.
Esperas.)
Desertos, enfeitados de poesia.
*Imagem: Weheartit
O pensamento é maravilhoso (embora um tanto injusto com as esperas, eu diria! rs)Oh, elas são assim mesmo, nada coloridas, bem pretas-e-brancas. Mas... É nesse deserto enfeitado de poesia (que expressão maravilhosa criaste!) que nossos sonhos tomam os pincéis e colorem nossas esperanças. Enquanto esperamos, quantos sonhos não temos. Ah, sim, é verdade, a realidade será melhor aproveitada que os sonhos. Mas como eles inundam nossa vida de expectativa, e como a expectativa é emocionante. Gosto demais do que se expressa aqui. São pensamentos fantásticos. Um abraço
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