eu, teus olhos, um dia, um ano, dois anos. não mais.
Sabe, eu não quero mais doer por você. Ouvir nossas músicas, sentir nossa chuva, desmanchar telefones. A última lembrança foi uma mentira torta e insana, que tirou o brilho dos dias bons.
Não vou mais doer você.
Me lavei de tudo ontem: banho quente, malas feitas, passaporte em dia. Vou para Paris, escrever por um trimestre minhas novas impressões.
*Imagem: Weheartit
Belíssimo. Essa decisão sobre doer é interessante: primeiro, não querer mais, depois, não doer mais, de fato. Não é o que todos buscam?! Alguns não acham, infelizmente. Descreveste bem a força dos que acham. Paris, no inverno, é interessante. Mesmo o vento cortante. Ele também corta dores e nos faz agasalhar-nos de novas paixões. Belíssimo. Beijosssss
ResponderExcluirsó dói em que se dói.
ResponderExcluir