Taís,
Quando eu a conheci, você esperava o amor chegar. Existia lindamente em seus dias, horas e
minutos, cintilando sorrisos e plantando flores num jardim futuro.
Você já andava de
mãos dadas com Deus e com a certeza de que seu coração teria um nome, um homem,
uma família.
Você já brilhava esposa e companheira, porque acreditava
nisso como verdade absoluta e realidade bem próxima, bem perto, bem dentro.
Enquanto esperava pelo amor, colhia constelações.
Sua voz era música e seus olhos, diamantes, entusiasmantes,
triunfantes, caminho inteiro.
Quando eu a conheci, você Taís, a Taís do Paulo, já era
bela.
Eu reconheço pedaços de céu, querida.
Quando eu a conheci, você Taís, país, mundo de dois, era
uma.
Já não é. Pois quem caminha sozinho não tem tanta força,
tantas outras, tantas sementes.
Não planta, não renasce, não canta.
Você, Taís, a Taís dos Sonhos, a Taís do Paulo, a nossa
Taís.
Vais brilhar em cores, em amores, em sorrisos. Bordada em
renda branca, nos olhares cetim.
*Imagem: Weheartit
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